segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
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A parábola da rosa
Fazemos planos de felicidade,
desejamos colher flores perfumadas e,
quando percebemos os desafios que se apresentam,
logo desistimos e o nosso sonho não se realiza.
Os espinhos são exatamente os desafios que se apresentam para que possamos superá-los.
Se encontramos pedras no caminho é para que aprendamos a retirá-las e, dessa forma,
nossos músculos se tornem mais fortes.
Não há como chegar ao topo da montanha
sem passar pelos obstáculos naturais da caminhada.
E o mérito está justamente na superação desses obstáculos.
O que geralmente ocorre é que não prestamos muita atenção na forma de realizar nossos objetivos e,
por isso, desistimos com facilidade
e até justificamos o fracasso
lançando a culpa em alguém ou em alguma coisa.
O importante é que tenhamos sempre em mente
que se desejamos colher flores,
temos que preparar o solo,
selecionar cuidadosamente as sementes, plantá-las, regá-las sistematicamente e, só depois, colher.
Se esperamos colher antes do tempo necessário,
então a decepção surgirá.
Se temos um projeto de felicidade,
é preciso investir nele.
E considerar também a possibilidade
de mudanças na estratégia.
Se, por exemplo, desejamos um emprego estável, duradouro, e não estamos conseguindo,
talvez tenhamos que rever a nossa competência
e nossa disposição de aprender.
Não adianta jogar a culpa nos governantes
nem na sociedade, é preciso, antes de tudo,
fazer uma avaliação das nossas possibilidades pessoais.
Se desejamos uma relação afetiva
duradoura, estável, tranqüila, e não conseguimos,
talvez seja preciso analisar ou reavaliar
nossa forma de amar.
Quando os espinhos de uma relação aparecem,
é hora de pensar numa estratégia diferente,
ao invés de culpar homens e mulheres
ou a agitação da vida moderna,
ou simplesmente deixar a rosa do afeto morrer de sede.
Há pessoas que, como o homem que deixou a roseira morrer,
deixam seus sonhos agonizarem por falta de cuidados ou diminuem o seu tamanho.
Vão se contentando com pouco
na esperança de sofrer menos.
Mas o ideal é estabelecer um objetivo
e investir esforços para concretizá-lo.
Se no percurso aparecer alguns espinhos,
é que estamos sendo desafiados a superar,
e jamais a desistir.
Quem deseja aspirar o perfume das rosas,
terá que aprender a lidar com os espinhos.
Quem quer trilhar por estradas limpas,
terá que se curvar para retirar as pedras
e outros obstáculos que surjam pela frente.
Quem pretende saborear a doçura do mel,
precisa superar eventuais ferroadas das fabricantes,
as abelhas.
Por tudo isso, não deixe que nenhum obstáculo impeça a sua marcha para a conquista de dias melhores.
Autoria desconhecida
A parábola da rosa
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