segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
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Filhos do Sol
Aqui, por águas frias
Na noite escura
Em meu pequeno barco solto ao vento
Sigo em busca de pequenas alegrias...
Da alma, fugir a secura
Encontrar-te nalgum pensamento:
“Eis me aqui,
Pai, perdido ao mar
Eis me aqui, o teu rebento
A aflorar”
Faz tempo que embarquei
Do último Farol no qual morei
Desde então, segui na escuridão...
De tua antiga luz, restou-me a lua
A refletir toda a imensidão
Todo o amor do teu Oceano:
“Eis me aqui,
Pai, navegando ao mar
Encharcado em meio ao teu coração”
Na longa viagem
Ao próximo Farol
Encontrei alguns outros barcos
Saudosos de tu, ó Sol
Nalguns deles me ancorei...
Na mais terrível tempestade
Orávamos sussurrantes ao rei
Evocávamos a tu, ó semelhante
O que vive além de toda idade
Assim que mesmo quando as ondas tristes
Ameaçavam quebrar o casco
E nos arrastar a margem
Nós o víamos na superfície:
“Eis nos aqui,
Pai, juntos na viagem da vida
Eis nos aqui, tua própria imagem
Tua própria luz feita ser
A trafegar pelo
Oceano do Mundo
Que é ti
Eis nos aqui, os Filhos do Sol
A caminho do próximo Farol...”
raph’12’A.’.A.’.
Filhos do Sol
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