sábado, 4 de outubro de 2014

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Eternidade!



Eternidade! 

 Caminhei por lugares desconhecidos, 
Em um tempo já esquecido 
Fragmentos de minhas lembranças 
Em muitas vidas, 
sempre tua presença! 
 É um amor que ainda não amadureceu, 
Que teima em me perseguir, 
Sempre me cobrando 
As emoções que não se realizaram. 
 Finjo que nada sei, 
Finjo que posso seguir 
sem tua presença 
No turbilhão desta vida tão agitada, 
Finjindo não saber o que sei. 
 Enganando meu coração 
Que, de triste, finge acreditar 
Mas que sangra 
Das feridas que não cicatrizaram.

Eduardo Baqueiro

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